sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UM RELAMPAGO

                 ONTEM, E HOJE.

Tudo na vida é efémero. Quer concordemos ou não. Ainda ontem eu nasci. Mentira? Será, se não levarmos em conta a lei da relatividade. Eu nasci há 74 anos e alguns meses numa casa muito semelhante a esta da foto, na sua aparência exterior. Era o betão armado da época, que se utilizava para a construção civil, ( num Portugal que ainda hoje o não é. ) O Xisto, a pedra e a argila, mais conhecida na minha terra pelo barro. Hoje, ainda existem muitas dessas casas, mas a sua maioria estão como se diz, ás moscas. Hoje já mais alguém ousa construir com estas matérias-primas, mesmo sendo mais seguras, e mais baratas, afinal quem paga tudo o é mesmo o Zé-povinho, que também gosta de estar na moda, ainda não há medalhas só com uma face. O finado António Gedião, diz na pedra filosofal: que o mundo ( pula e avança. ) Falta apenas saber a que custo, e para onde. Mas que o planeta está cansado, Isso é inegável. Basta para isso olharmos à nossa volta.

6 comentários:

  1. Olá Eduardo

    Que alegria te encontrar. Te esqueceste que estou deste lado da cortina? Há cerca de três meses.

    Lindo o que escreveste! Me sinto feliz por mim e por ti.

    escrevo no:

    http://os7degraus.blogspot.com

    http://premios-prosa-poetica.blogs.sapo.pt

    Neste último prosa, em homenagem a poetas e acontecimentos no mundo.

    Beijos e adere aos 7degraus e me visita nos dois
    vais gostar e eu retribuo.

    Maria Luísa

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  2. Eduardo

    Agradeço me responderes, mas não me aderiste
    como meu seguidor, como eu tive a honra de o fazer.
    A desvantagem de não ter teu nome nos seguidores, me fez regressar à Mª. João e só do
    bogs dela, cheguei ao teu.

    Doutra forma, não tinha elementos que me levassem a qualquer dos 3 blogs, mas eu adicionei meu nome, aos 3 blogs.

    Se possível, torna-te meu seguidor.
    Se o não fizeres, não posso fazer a maratona,
    de novo e ficamos assim.

    Hoje escrevi no sapo e talvez vá continuar, mas
    mais no google.

    Beijos e ao teu dispôr, amigo.

    M. Luísa

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  3. Eduardo

    Alguma coisa se quebrou em nós.

    Vou aceitar, nada mendigar e continuar a ser eu mesma, embora num local diferente.
    Me esqueceste?É humano o esquecimento e eu aceito!

    Com amizade te digo Adeus!

    Mª. Luísa

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  4. Olá minha querida amiga Maria Luísa. Foi com alguma tristeza que li o teu comentário de despedida, lamento, mas se essa é a tua vontade, eu nada poderei fazer. A razão de eu não te adicionar, aos meus contactos, não tem a ver com querer ou não querer, mas sim com ser ou não ser capaz de o fazer, pois tudo na vida tem que se aprender e até o aprendizado, tem uma idade própria. Creio, já te ter dito que se não fosse a ajuda da amiga Ivete, estes blogs não existiriam, ela inclusivo, me fez o favor de adicionar em meu nome, alguns dos blogs, que já se encontram adicionados, mas ela tem andado doente e também tem a sua vida, e não pode estar sempre ao meu dispor. Tenho pena que tenhas ficado magoada comigo por não te ter adicionado, logo no primeiro dia, mas eu tenho feito o que posso, e o que sei. Desculpa por tudo o que possa ter corrido mal, mas eu tenho a consciência leve, porque tenho feito o que tenho podido fazer. Um beijo, deste amigo que continua a ser. Eduardo.

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  5. Edu

    Minha consciência está bem leve. Fiz tudo o que poude, dei tudo como amiga que fui.
    Me pareceu ter sido esquecida, mas se não sofreste com isso, eu também não vou sofrer.

    Deixei comments por onde passei.
    deixei e gostei de o fazer!
    O resto é contigo! Tu mandas!

    Mª. Luísa

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  6. Neste fundo de mar me afogo e cedo
    A alma à velha nau que me navega
    E, tendo revelado o meu segredo,
    Recebo o novo dom que ela me entrega

    Fascinada por ele, só nele me enredo
    E, venha o que vier, nem a refrega
    Me faz voltar atrás, cedendo ao medo
    Do ciclo da permuta e da trasfega…

    Por mais mar que esta minha nau percorra
    [pouco me importa que ela afunde e morra;
    há sempre um mar que volta e outro que parte!],

    Enquanto a velha nau mo permitir
    Hei-de perpetuar, neste ir e vir,
    Mil conquistas do Tempo pela de Arte…

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